Cerca de 90 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e nas residências dos envolvidos no esquema, além de um mandado de prisão preventiva e dois mandados de afastamento do cargo de prefeito, estes últimos nos municípios de Pilão Arcado e Ipirá.
Também participam das diligências 21 auditores federais de controle da CGU. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região e têm por objetivo localizar e apreender provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro.
A Justiça determinou, ainda, o bloqueio de R$ 38 milhões em valores e bens pertencentes aos investigados, sendo esse o valor do superfaturamento e do desvio apurado em auditorias realizadas pela CGU em apenas dois dos municípios investigados, Alagoinhas e Casa Nova.
Conforme constatado durante as investigações, iniciadas em 2017, as licitações eram direcionadas para beneficiar um grupo de empresas pertencentes ao mesmo empresário, que terceirizava, integralmente, a execução dos contratos para motoristas locais a preços inferiores, apropriando-se da diferença, que lhe rendia cerca de R$ 300 mil mensais. Parte desse valor era utilizado para pagamento de propina aos servidores públicos envolvidos no esquema.
O nome da operação, Offerus, é uma referência à lenda de São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas.
(Informações da PF)
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