Foram cumpridos, com apoio do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep-SP) e da Guarda Municipal de Campinas, dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão.
Após investigação, a força-tarefa conseguiu identificar dois envolvidos na logística para colocar droga no sítio aeroportuário utilizando-se, possivelmente, de empresa contratada para prestação de serviços no aeroporto.
A primeira etapa da operação começou em março/18, quando foram apreendidos 153kg de cocaína. Verificou-se que, durante o carregamento da aeronave, um operador de trator se aproximou com quatro malas da referida aeronave, alegando tê-las encontrado no banheiro e que, segundo ele, pertenciam ao voo. Em seguida, deixou-as próximas à aeronave, dando a entender que as bagagens deveriam ser embarcadas. Antes que as malas pudessem ser embarcadas no avião, uma equipe percebeu que, nenhuma delas, havia passado pelos canais usuais de inspeção. As referidas bagagens estavam com etiquetas fora do padrão usual daquele operador aéreo e sem o lacre de costume. Elas voltaram ao aeroporto para devida inspeção. Em continuidade, após o procedimento do raio-X, a droga foi encontrada e apreendida pela Polícia Federal (153kg de cocaína).
Os investigados responderão, na medida de sua culpabilidade, por tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, com penas de cinco a quinze anos.
O nome da operação é uma alusão ao “modus operandi” do esquema, ou seja, remessa de droga Lisboa/Brasil.
(Informações da PF)
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