O julgamento ocorreu nesta sexta-feira (14), no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), e foi presidido pela juíza Vanessa Clementino. Atuaram, na acusação, o promotor de Justiça Rodolfo Reis e, na defesa, o advogado Gilson Amorim Mendes. Dois policiais civis foram ouvidos como testemunhas. O réu foi interrogado durante o júri popular.
Foram denunciados pelo crime também Danielson Rodrigues Pereira, o Zonzon; Glaydison Serra Teixeira, o Badu; José Marcos Pinto Torres, o Marquinhos; e Jonas Silva Santos, o Jotabê. O processo foi desmembrado, em relação aos demais acusados, sendo Rogério Pinheiro Dias julgado nesta sexta-feira (14).
Conforme a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, por volta das 22h, João de Deus Cruz Campos estava sentado na calçada da casa de um ex-policial, no Bairro Fumacê, quando Rogério Pinheiro Dias, acompanhado dos outros denunciados e de um adolescente, imobilizaram e arrastaram a vítima para um terreno. Após ser torturado e espancado com chutes e golpes de facão e de pá, o rapaz foi jogado de cima de uma laje e arrastado até um matagal, onde, ainda vivo, teve o pescoço cortado e foi degolado. Em seguida, os acusados levaram o corpo da vítima para o outro lado da BR-116, na área Iqaqui-Bacanga, e a cabeça foi jogada no terreno de uma mineradora.
Rogério Pinheiro Dias foi condenado por homicídio triplamente qualificado, pelos motivos torpe, cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A motivação do assassinato de João de Deus Cruz Campos seria porque ele não dividiu com os acusados o dinheiro oriundo da venda de fios de cobre furtados de uma mineradora. Segundo o promotor de Justiça, a vítima e os réus costumavam se reunir para usar drogas juntos.
O réu responde a outro processo na 3ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís.
(Informações do TJ-MA)
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