Cerca de 50 policiais federais cumprem 12 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão em Macapá e em Tartarugalzinho (AP). Alguns mandados estão sendo cumpridos no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), de onde as lideranças regionais planejavam e controlavam a execução dos crimes. Uma das medidas concedidas pela Justiça Estadual foi a transferência da principal liderança regional da facção para um presídio federal.
A investigação iniciou-se em abril/2017 e identificou estreitas ligações dos alvos com líderes da facção em outros Estados, cujo principal interlocutor encontra-se preso em São Paulo. O principal investigado, autodenominado “Geral do Estado do Amapá”, está preso, cumprindo pena de 25 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de tráfico de entorpecentes, além de ter sido indiciado, em 2015, por compor e liderar organização criminosa.
Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, roubo, corrupção de menores, favorecimento pessoal, tentativa de homicídio, porte de arma de fogo e associação para o tráfico. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 56 anos de reclusão.
* O termo “distúrbio” remete ao transtorno e à desordem que as facções criminosas criam para a sociedade.
(Informações da PF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine! Mas seja coerente com suas próprias ideias.