Policiais federais dão cumprimento a dois mandados de prisão temporária e a um de prisão preventiva, além de cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Macapá (AP) e Porto Velho (RO).
De acordo com a investigação criminal, os autores inseriam dados falsos de imóveis rurais pertencentes à União no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), administrado pelo Incra, atribuindo-os a particulares. Em ato contínuo, iniciavam o procedimento de regularização fundiária no Incra, utilizando dados, ideologicamente, falsos. Cerca de dois mil hectares foram demarcados como sendo de propriedade de particulares (o equivalente a mais de dois mil campos de futebol). O grupo atuava desde 2015, no Estado do Amapá.
Laudos da perícia técnica atestaram que muitos terrenos não sofreram qualquer tipo de intervenção humana, estando registrados em nome de posseiros (grileiros) que nunca exerceram atividade rural, demonstrando, claramente, a intenção de especular com os imóveis.
Se condenados, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de inserção de dados falsos no sistema de informações, falsidade ideológica, organização criminosa e invasão de terras públicas da União e poderão cumprir até 28 anos de reclusão.
(Informações da PF)
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