As investigações começaram a partir de elementos coletados na fase final da denominada Operação Camará, iniciada pela PF no segundo semestre de 2017, também no combate a crimes ligados ao tráfico de entorpecentes. Os dados indicaram a existência de ramificações da quadrilha investigada no município de Resende (RJ) e na capital fluminense.
Apurou-se que os investigados remetiam valores da chamada caixinha para o munícipio de Resende, onde é baseada a liderança sul fluminense de um grupo criminoso que operava vinculado à importante facção criminosa de tráfico de drogas e de armas no Estado do Rio de Janeiro. No decorrer das investigações, a PF verificou que o alcance territorial da atuação do grupo incluía diversos bairros do referido munícipio estendendo-se para as localidades de Divisa, Belmonte, Jardim Belmonte, Retiro, Água Limpa e Siderlândia.
A identificação do fluxo dos carregamentos de drogas demonstrou que esses eram enviados, com armamentos, a partir do sul do Estado para a capital fluminense. As provas obtidas pela PF foram robustecidas com diversas apreensões de drogas, armas e munição efetuadas por forças estaduais no decorrer dos últimos meses. Verificou-se, também, que, entre as práticas do grupo, estava o uso de adolescentes para atuar no tráfico de drogas.
Os presos responderão, na medida de suas participações, sobretudo pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, dentre outros.
Vale lembrar que, no decorrer da investigação, foram elucidados dois homicídios praticados, em Resende e em Volta Redonda, por integrantes da organização criminosa.
O nome da operação, Síderos, é uma referência à principal área de atuação de traficantes de drogas – Siderlândia, localidade do munícipio de Resende (RJ)
(Informações da PF)
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