Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Polícia Civil inicia operação contra quadrilha responsável por aplicar golpe com investimentos fictícios

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Polícia Civil inicia operação contra quadrilha responsável por aplicar golpe com investimentos fictícios

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Polícia Civil do Interior, com apoio da Superintendência de Polícia Civil da Capital, realizou, com o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na manhã dessa quinta-feira (10), a Operação Queops com a finalidade de desbaratar quadrilha envolvida em crimes de estelionato contra a ordem econômica e das relações de consumo e lavagem de dinheiro.

A ação teve como objetivo o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e 36 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Maranhão Brasília e São Paulo. Essa ação policial se originou a partir da investigação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e, nesta fase, contou com a participação da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) e da Polícia Civil do Distrito Federal, pela sua Coordenadoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado e da Polícia Civil de São Paulo. Dos 36 mandados de busca e apreensão da operação, 14 foram cumpridos no interior do Estado do Maranhão.

Também foram sequestrados bens e contas bancárias – físicas e jurídicas – no valor aproximado de R$ 50 milhões que pertencem a integrantes da quadrilha ou pessoas ligadas a eles.

A investigação apura o envolvimento dos empresários: Roniel Cardoso dos Santos, conhecido como Rony Cardoso; Gabriel Almeida Piquet de Oliveira; Luciene Assunção Silva; Luana Cardoso dos Santos; Antônio Bruno Cardoso dos Santos conhecido como Peteca; Laylson Santos dos Santos; e outros sete acusados de estelionato e lavagem de dinheiro.

O crime consistia em captar servidores públicos e outras vítimas para que estes fizessem empréstimos consignados e aplicassem o valor em investimentos fictícios, em empresas criadas pelo grupo que prometiam rendimentos vultosos, totalmente incompatíveis com a realidade do mercado de aplicações financeiras, onde eles diziam investir os valores.

A quadrilha pagava às vítimas pequenos lucros do suposto investimento, apenas nos primeiros meses após captar o investimento, mas, depois, as lesava, não devolvendo o montante aplicado. Para atrair clientes, o grupo exibia suas empresas em redes sociais, bem como uma vida luxuosa, com viagens e bens de alto valor, para manter e atrair mais investidores que se tornariam vítimas, passando a falsa ideia de que essas pessoas estavam investindo em um negócio rentável.

Segundo o superintendente de Polícia Civil do Interior, delegado Guilherme Campelo, as investigações, o grupo planejava se fortalecer politicamente no Maranhão, onde tinha ramificações, com o lançamento de candidatos a cargos eletivos nas eleições municipais de 2020, com a finalidade de se beneficiar financeiramente e dar mais respaldo e imunidade à quadrilha.

(Informações da SSP-MA)

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