A operação visa garantir que o serviço prestado por esses profissionais credenciados esteja em plena conformidade com as normas vigentes, bem como identificar eventuais desvios e/ou fraudes na emissão de laudos de capacidade técnica para fins de aquisição de arma de fogo.
Ao todo, 130 locais receberam equipes de fiscalização que somaram 110 policiais federais. A operação ocorreu, simultaneamente, em 72 localidades, sendo a maior fiscalização de instrutores de armamento e tiro já realizada no Estado de São Paulo.
Os instrutores credenciados são responsáveis pela emissão de laudos que atestam a capacidade técnica dos requerentes de registro e de porte de arma de fogo na modalidade defesa pessoal na Polícia Federal, bem como daqueles que pretendem obter o Certificado de Registro (CR) como atiradores esportivos no Exército Brasileiro.
A investigação teve início em fevereiro de 2019, após análise de dados inseridos no Sinarm e laudos apresentados nos pedidos de registro de arma de fogo. Há fortes indícios de falsidades ideológicas na emissão de laudos e formação de quadrilha. Para obtenção dos laudos, o interessado em adquirir ou portar arma de fogo pagava valores fora dos usuais praticados no setor.
É de suma importância que os interessados em adquirir arma de fogo tenham o adequado conhecimento para utilização e manuseio seguro do armamento pretendido. O profissional responsável por avaliar e atestar esse conhecimento é o instrutor credenciado pela Polícia Federal. Daí, a relevância de que sua atividade seja exercida dentro dos rigorosos parâmetros normativos vigentes.
(Informações da PF)
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