A prisão dos acusados, também brasileiros, contou com o apoio de diversas agência de segurança pública dos dois países e só foi possível com um grande esforço de cooperação internacional.
A fuga cinematográfica dos suspeitos começou logo após o homicídio, quando os homens seguiram no automóvel da vítima, carregando seu corpo, em uma viagem de 2 horas, até abandoná-lo na cidade californiana de Hot Springs. Ainda no automóvel da vítima, viajaram ao Estado de Oklahoma, e mais tarde, de ônibus, para o Texas. A fuga ainda contou com uma travessia terrestre para o México, de onde, a partir da capital, Cidade do México, tomaram um avião para o Rio de Janeiro (RJ).
Durante todo esse tempo, a dupla pressionou e extorquiu, tanto os próprios parentes quanto parentes da vítima, com o intuito de obtenção de recursos que os ajudassem na fuga.
O crime chegou ao conhecimento da PF, que passou a monitorar os acusados e manter contatos com as autoridades norte-americanas. Enquanto a PF seguia no encalço dos fugitivos, a Los Angeles Police Department (LAPD) investigava as circunstâncias do crime e da fuga, nos Estados Unidos. Os contatos entre as agências eram feitos mediante a participação ativa do Serviço de Segurança Diplomática do Consulado Americano no Rio de Janeiro e da Adidância da Polícia Federal em Washington.
Com a confirmação de que os alvos se encontravam em Cariacica (ES), montou-se uma grande operação para capturá-los, que contou com a decisiva participação do Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp ) do Espírito Santo.
Com o empenho da Promotoria de Justiça, o Poder Judiciário decretou a prisão temporária dos fugitivos, que foram capturados, na manhã de sábado, por homens do 7º Batalhão da Polícia Militar do ES e já estão à disposição da Justiça.
(Informações da PF)
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