O município de Coroatá deve oferecer à criança a avaliação médica especializada com cardiologista, para diagnostico de sua cardiopatia congênita, realizando os exames necessários.
A transferência deverá ser operacionalizada, segundo as orientações e prazo pela equipe médica do hospital local, sob a responsabilidade da Secretaria de Saúde Municipal.
Em caso de descumprimento, foi estabelecido pagamento de multa diária no valor de R$ 3 mil, limitados a 10 dias, independentemente das responsabilidades pessoais a serem apuradas.
Ajuizou a Ação Civil Pública contra o Estado do Maranhão o promotor de Justiça Luís Samarone Batalha Carvalho. Proferiu a decisão o juiz Duarte Henrique Ribeiro de Souza.
Cardiopatia
A criança é portadora de cardiopatia congênita, ainda não diagnosticada e aguardava, há, aproximadamente, três meses, a realização de ecodopplercardiograma. Kemilly Riana, no dia 9 de abril, apresentou piora em seu estado de saúde, sendo levada à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do município, permanecendo internada lá até o momento.
Conforme avaliações das evoluções clínicas, a criança, além da cardiopatia congênita que lhe acomete desde o nascimento, está desnutrida, apresentando piora considerável no padrão respiratório, associado à tosse seca e episódios de recusa alimentar, necessitando submeter-se a ecodopplercardiograma, bem como a avaliação urgente de um cardiologista, também em falta em Coroatá.
De acordo com o promotor de Justiça, o quadro da criança é grave, com grande potencial de complicações. “No caso de Kemilly Riana, exemplificativamente, é de se perceber que o quadro de saúde da criança, além de ser complexo, é grave, e requer intervenção estatal dotada de brevidade, a fim de impedir que sua vida se esvaia”, afirmou, na ACP.
(Informações do MP-MA)
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