A Polícia Federal iniciou, nesta sexta-feira (22/1), a Operação Gravame com o objetivo de coletar provas acerca de possível crime de lavagem de dinheiro cometido por servidor público e por terceiros a ele associados, tendo por base eventuais crimes antecedentes de corrupção passiva, sonegação fiscal ou outros crimes contra a Administração Pública.
Policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias, veículos e imóveis dos investigados em Brasília (DF) e na Cidade Ocidental (GO), expedidos pela 12 ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. A Justiça Federal também determinou o afastamento preventivo do servidor público suspeito de suas funções pelo prazo inicial de 30 dias.
As investigações criminais foram iniciadas no ano de 2020, a partir de apurações provenientes da Controladoria Geral da União - CGU e da Subsecretaria de Conformidade e Integridade (SCI) do Ministério da Infraestrutura, e demonstram que o servidor suspeito apresentou crescimento patrimonial incompatível com sua renda, bem como a realização de gastos incompatíveis com sua remuneração.
Os dados e informações já obtidos também apontam para a possível utilização de parentes na lavagem de ativos, bem como a construção de uma casa de luxo e aquisição de veículos com os valores não declarados.
(Informações da PF)
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