A Polícia Federal iniciou, nesta terça-feira (20/4), a Operação Escambo para combater a prática ilegal de concessão de benefícios previdenciários de aposentadoria por idade e auxílio-maternidade a segurados especiais na condição de trabalhador rural.
A PF cumpriu três mandados judiciais de busca e apreensão, sendo dois mandados judiciais na cidade de Sena Madureira (AC) e um mandado judicial na cidade de Campo Grande (MS).
Durante as investigações, que começaram em maio de 2017, a PF identificou como possível irregularidade a declaração de atividade rural ideologicamente falsa, não comprovação de efetivo exercício de atividade rural, inserção de dados no sistema atestando, indevidamente, a qualidade de trabalhador rural.
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato previdenciário (Art. 171., § 3º, do Código Penal), falsidade ideológica (Art. 299. do Código Penal), inserção de dados falsos em sistema de informações (Art. 313-A do Código Penal) e corrupção eleitoral (Art. 299., do Código Eleitoral), com penas de até 12 anos de reclusão.
A Polícia Federal reforça que a atual pandemia não afetou as investigações e ações da instituição nos crimes de sua atribuição, mas que as diligências policiais foram cumpridas em total observância às normas sanitárias de prevenção ao covid-19, sobretudo o uso de equipamentos de proteção individual para resguardar a saúde dos policiais e dos investigados.
A investigação conduzida pela Polícia Federal no Acre foi denominada de Escambo – o termo significa troca de bens ou serviço sem uso de moeda ou qualquer tipo de troca ou permuta.
(Informações da PF)
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