Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo seis em Marília (SP), dois em São Paulo (SP), um em Osasco (SP), dois em São Caetano do Sul (SP) e um em Sete Barras (SP). As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal de Marília.
As investigações apontaram que foram adquiridos 450 “tablets” ao valor unitário de R$ 2.405 e total de R$ 1.082.250, utilizando-se de verbas provenientes do Ministério da Saúde. Segundo apurado, as empresas participantes do procedimento licitatório seriam todas vinculadas a uma só pessoa, que possuiria relação de parentesco com um ocupante do cargo de assessor da Secretaria Municipal de Saúde, à época. Poucos meses depois, ainda em 2016, no âmbito de outro procedimento licitatório, agora da Secretaria Municipal de Educação da cidade, foram adquiridos outros 500 “tablets” praticamente idênticos aos do procedimento investigado, estes pelo valor unitário de R$ 1.172. Tal discrepância de valores, acrescidas a diversos outros elementos apontados nas investigações, indicam um prejuízo aos cofres públicos federais na ordem dem aproximadamente, meio milhão de reais, em razão de superfaturamento na compra considerada fraudulenta.
Os envolvidos responderão por fraude à licitação, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato e corrupção, todos do Código Penal, além da possibilidade do crime de lavagem de dinheiro.
O nome da operação faz referência a manobras percebidas durante as investigações, que consistiram no arquivamento e reinício (Reboot) do procedimento licitatório em questão, com valores discrepantes.
(Informações da PF)
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