Em São Luís, Polícia Civil prende suspeitos de cometerem vários crimes e apreende objetos e documentos em escritórios de advocacia

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), por meio da Polícia Civil, apresentou, no Auditório Leofredo Ramos, resultado da Operação Alvo Certo.

Com a operação, houve a prisão de 10 acusados por práticas em ações de crimes na Região Metropolitana de São Luís. Entre as ações de crimes, foram realizados, além dos 10 cumprimentos de prisão, mais quatro cumprimentos de buscas e apreensões, sendo realizados também em escritórios de advocacia. O grupo é apontado, ainda, por envolvimento com o crime organizado.

Durante a apresentação dos criminosos na SSP, o delegado-geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz, disse que “os criminosos foram presos durante a operação, que envolveu 83 policiais. Foram cumpridos 14 mandados, sendo que obtiveram sucesso em 10 prisões”.

Continua o delegado: “Nesta fase da operação, foram apreendidos diversos cadernos de anotações contendo informações sobre as ações do controle do tráfico; celulares; e ‘notebook’ com cadastro de integrantes de facções criminosas”.

Segundo o delegado, “a Operação Alvo Certo não visou, somente, a apreensão de objetos ilícitos, como drogas e armas, mas também se preocupou em prender os integrantes que possuem uma função essencial nas facções, pois eles são responsáveis pela movimentação financeira das facções”.

Os suspeitos foram identificados como: Dário Oliveira preso no Bairro do Cohatrac. Com ele, foram encontrados: cerca de meio quilo de cocaína, avaliada em 12 mil reais; Rubenal Filho foi preso no Pirapora; Johnyson Gomes, preso em São José de Ribamar; João Carlos Santos, preso no Tirirical; Janaína Serra, presa no Cantinho do Céu; Robson Douglas Oliveira, preso no Sacavêm; Suena Gusmão Cabral, presa na Vila Ryod; Lilian Serra, presa no Coroado; Lilian Rodrigues, presa no Cantinho do Céu; e Davi Andrade, preso no Cantinho do Céu.

Nos próximos dias, outros cumprimentos serão executados, em razão das investigações nas apreensões realizadas com as facções, como nas apreensões nos escritórios das investigações.

As investigações terão, ainda, andamento, não sendo oportuno citar os nomes dos suspeitos. Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanhou as apreensões nos locais citados. Existe a suspeita de que os escritórios poderiam estar envolvidos com as facções criminosas.

 (Informações da SSP-MA)