A Polícia Federal iniciou, nesta segunda-feira (2/8), a Operação Rosa Branca, que visa reprimir a prática do crime de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, bem como a veiculação de símbolos que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins da divulgação do nazismo.
A investigação teve início após documentos extraídos do banco de dados de uma ONG revelarem que determinado perfil, mantido em uma rede social, em diversos momentos, fez comentários de cunho discriminatório contra judeus, católicos, nordestinos, negros e homossexuais.
Além de ofensas e discriminação, o investigado também exibia a cruz suástica e declarava ser nazista, disseminando conteúdos relacionados a ódio contra homossexuais, racismo, antissemitismo, bem como a idolatria ao nazismo e fascismo com a intenção de incitar a violência contra determinados grupos de pessoas.
Após a realização de diligências pela PF, foi possível identificar o indivíduo responsável pelas postagens e, hoje, foi dado cumprimento, em sua residência, a mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Federal de São José do Rio Preto (SP).
Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos um computador e um celular, além de desenhos alusivos ao nazismo e à suástica, máscaras tubulares e, ainda, identificados mais dois perfis de rede social, reafirmando a conduta criminosa do investigado. Todo o material passará por perícia e análise da Polícia Federal.
O indivíduo responderá pelo crime previsto no Artigo 20, §§ 1º e 2º, da Lei nº 7.716/1989, cuja pena é de reclusão de 2 a 5 anos e multa.
A operação foi denominada Rosa Branca em alusão e homenagem ao movimento antinazista que fez história na Alemanha.
(Informações da PF)
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