Blog do Marcial Lima - Voz e Vez: Acusado de matar companheira é condenado a 12 anos de prisão em Codó

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Acusado de matar companheira é condenado a 12 anos de prisão em Codó


 A 3ª Vara da Comarca de Codó, sob titularidade da juíza Flávia Barçante, realizou uma sessão do Tribunal do Júri, na qual figurou como réu Jhonata Mourão da Silva. Ele estava sendo acusado de prática de feminicídio, que teve como vítima Lília Rafaela Santos da Silva. Ao término da sessão, ele foi considerado culpado pelo Conselho de Sentença, recebendo a pena de 12 anos de reclusão. A sessão foi realizada no Salão do Júri do Fórum Etelvina Ribeiro Gonçalves.

De acordo com a denúncia do caso, o crime aconteceu em 15 de novembro de 2018, no Bairro São Pedro, localidade de Codó. Destacou que, na data mencionada, no terraço da residência do casal, Jhonata teria disparado com uma arma de fogo contra Lília Rafaela. Dessa forma, restou configurada violência doméstica e familiar contra a mulher. Os dois, denunciado e vítima, viviam em relação estável havia quatro meses. Conforme testemunhas, durante esse tempo, o casal tinha constantes atritos e discussões.

Tiro de espingarda

Relatou a polícia que, no dia do crime, Jhonata chegou em casa, não encontrando a sua companheira, motivo que teria deixado ele furioso, pois ela teria deixado a casa trancada e levado a chave. Ele, então, teria subido até o telhado e entrado na casa, juntando algumas peças de roupa de Lília e colocado em uma bolsa. Ato contínuo, ela chegou em casa, e os dois travaram discussão, momento em que Jhonata armou-se de uma espingarda e disparou contra Lília Rafaela, que caiu já sem vida.

O inquérito narrou que, após ter cometido o crime, Jhonata foi até a igreja, como se nada tivesse acontecido, indo rezar pela companheira que acabou de assassinar. Nesse instante, a polícia chegou e prendeu o homem, que apresentava manchas de sangue nas mãos. Ele confessou a autoria do delito. Jhonata Mourão estava preso há 3 anos e 11 meses, tempo diminuído da ena imposta a ele, restando 8 anos e 20 dias.

(Informações do TJ-MA)


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